Faringoamigdalite Aguda

Clique nos números e em seguida nas imagens para ver mais informações sobre a faringoamigdalite aguda, destacando-se diagnóstico diferencial, complicações e tratamento:

Diagnóstico Diferencial

Tratamento

Complicações

Exames complementares

A pesquisa de anticorpos antiestreptocócicos reflete eventos imunológicos pregressos e não serve para o diagnóstico da faringite estreptocócica aguda. O mais comum usado e disponível comercialmente é o exame da antiesptretolisina O (ASLO). Quando presentes em títulos elevados ou ascendentes, podem ajudar a confirmar um quadro de febre reumática aguda. Os títulos de ASLO começam a aumentar em uma semana e atingem um pico entre três e seis semanas após a infecção. O teste pode manter níveis elevados por meses, mesmo após infecções estreptocócicas não complicadas.

Encaminhamento

A amigdalite estreptocócica pode apresentar complicações supurativas e não supurativas. Entre as supurativas, as mais comuns são otite média, sinusite e adenites cervicais e as mais temidas são os abscessos peritonsilar e retrofaríngeo, que requerem tratamento hospitalar. Os abscessos podem romper, causando obstrução alta aguda e potencialmente fatal, assim como evoluir para mediastinite e sepse. Esta situação deve ser suspeitada quando ocorrer dor muito intensa, dificuldade para abrir a boca (trismo), desvio medial/abaulamento do palato mole e voz anormal (voz de batata quente). Entre as complicações não supurativas, a febre reumática é a complicação mais temida. Esta é a complicação não supurativa da infecção estreptocócica, que mais costuma se associar com amigdalite. Já a glomerulonefrite difusa aguda, que pode ocorrer após a amigdalite estreptocócica, está associada com maior frequência às piodermites.

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