Classificação

O choque pode ser classificado basicamente em três tipos. Clique nas abas abaixo para conhecê-los:

Choque hipovolêmico
Choque cardiogênico
Choque distributivo

Ocorre quando há redução do volume circulatório difusamente, evidenciando-se um esforço orgânico para manter uma perfusão adequada aos órgãos vitais. Há duas possíveis subclassificações:

  • Hemorrágico: trauma fechado ou penetrante, sangramento intestinal alto ou baixo, ruptura de hematoma, pancreatite hemorrágica, fraturas, ruptura de aorta;

  • Perdas de fluidos: desidratação, acidente vascular hemorrágico, queimaduras, perda para terceiro espaço (comum em pacientes pós-operatórios, obstrução intestinal, pancreatites, cirrose).

Ocorre em consequência de falha do coração em impulsionar o sangue a todo o organismo. Pode ter as seguintes classificações:

  • Cardiomiopatia: infartos, cardiomiopatia dilatada, miocardite, progressão de choque séptico;

  • Arritmias: fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardia ventricular, bradiarritmias, bloqueio cardíaco completo;

  • Anormalidades mecânicas: causas podem incluir defeitos valvulares, defeito ou ruptura de septo ventricular, músculo papilar ou cordoalha tendínea, insuficiência aórtica aguda;

  • Anormalidades extracardíacas: embolia maciça pulmonar, pneumotórax hipertensivo, pericardite constritiva severa, tamponamento cardíaco, hipertensão pulmonar severa.

Ocorre em consequência de múltiplas situações que ocasionam uma vasodilatação disseminada, como:

  • Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS);

  • Choque séptico;

  • Síndrome de choque tóxico;

  • Reações anafiláticas e anafilactoides;

  • Drogas ou reações tóxicas, incluindo picadas, reações transfusionais, ingestão de metais pesados;

  • Mixedema;

  • Choque neurogênico;

  • Síndrome pós-parada cardíaca.