Manejo

Quando há suspeita de choque, a evolução diagnóstica deve ocorrer ao mesmo tempo em que ocorre a ressuscitação, não devendo ser atrasada pela coleta da história, exame físico, testes laboratoriais ou de imagem. Veja as condutas a serem tomadas:

  • A história pode ser fornecida pelos familiares, caso o paciente não consiga falar;

  • Perguntar sobre queixas recentes, como febre, estados gripais, dores, vômitos ou perdas sanguíneas;

  • Importante investigar alergias alimentares e medicamentosas, modificações recentes de medicações;

  • Verificar possíveis intoxicações com drogas e doenças pré-existentes.

O exame físico deve ser direcionado para descobrir: tipo, gravidade e causa do choque. Os achados do exame físico não são considerados sensíveis nem específicos para identificar a causa do choque, mas direcionam ao diagnóstico, permitindo a tomada de atitude de acordo com as hipóteses causais (GAIESKI, 2013).