CHIAVERINI, D. H. et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011. 236p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/...
Muitas vezes, os profissionais tem dificuldade em definir quando se trata de um caso de consumo rotineiro, mas não nocivo, e quando o consumo já ocorre de forma lesiva. Uma tecnologia interessante a ser utilizada na rotina dos profissionais da saúde da família são as escalas de avaliação (CHIAVERINNI et al., 2011). Veremos aqui as principais escalas utilizadas.
Avaliação do consumo de drogas lícitas
Teste da Fargeström é a escala utilizada para esta finalidade, aponta o grau de dependência de nicotina e auxilia o clínico na escolha de terapia farmacológica, se necessário. Clique aqui e conheça esse instrumento.
Para o alcoolismo, há mais de uma escala que pode ser aplicada pelo profissional de saúde. Clique nos botões abaixo e conheça-as.
Mais simples e curto, ideal para triagens rápidas, podendo suas perguntas serem inseridas no meio de uma consulta ou conversa, sem necessitar que seja aplicado um questionário. É um instrumento bom para os agentes comunitários de saúde avaliarem quem deve ser abordado pelos profissionais de nível superior da equipe. O CAGE é constituído de quatro perguntas. Caso duas perguntas tenham resposta positiva (sim), esse paciente deve ser abordado de forma mais aprofundada sobre seu consumo de álcool. Clique aqui e acesse o CAGE.
Instrumento desenvolvido em 1980 pela OMS que identifica padrões de consumo de risco para o álcool. Objetiva identificar os bebedores de risco entre os pacientes que procuravam atendimento médico na rede básica de saúde. É constituído por 10 questões que exploram o uso, a dependência e os problemas relacionados ao uso do álcool. Os escores vão de 0 a 40 sendo que uma pontuação igual ou superior a 8 indica a necessidade de uma investigação diagnóstica mais específica. Não faz o diagnóstico, mas indica os prováveis casos de uso nocivo e de dependência. Clique aqui e conheça o AUDIT.
CIWA-Ar é uma ferramenta para aferição do nível de gravidade da síndrome de abstinência que pode ajudar determinar a escolha do local mais adequado para o tratamento. Com escore igual ou maior que 20, o paciente deve ser encaminhado para uma unidade hospitalar (emergência) para internação. Escores menores do que 20 permitem a desintoxicação domiciliar ou ambulatorial (na unidade de APS). Clique aqui e conheça o CIWA-Ar
Referências
CHIAVERINI, D. H. et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011. 236p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/...